Transplante.

Outro dia lendo no blog da Ana sobre o seu dedo verde, cheguei a comentar que nunca levei muito jeito com plantas, consegui matar um cacto (ganhei um lindo de aniversário e afoguei o coitadinho, que se transformou numa geléia), e precisava mudar isso urgente. Na verdade eu queria sim que elas gostassem de mim e comecei a me esforçar.

Minha vó Dila tinha um lindo jardim e ela sempre foi apaixonada por plantas. Toda vez que íamos à Joinville ela fazia questão de nos dar um vaso com uma violeta, mesmo sabendo que o clima no Rio não é agradável a elas. Meu pai também herdou esse dom, na casa dele tem um jardim lindo cheio de plantas. Eu sabia que estava escondido no meu DNA esse dom, e como sou uma aluna muito aplicada, pedi ao meu marido (ele faz nascer tomate em apartamento!) para me ensinar a cuidar da pimenteira que estava aqui em casa. Ele chegou a reclamar que a coitada estava seca, e como eu tinha trauma do afogamento do cacto, aboli a idéia de molhar qualquer espécie de planta.


Com o tempo fui me acostumando com ela, cheguei a ganhar uma margarida da minha sogra que durou 1 mês (aquelas plantas que são lindas e dura tão pouco). A morte da margarida me abalou um pouco, então Moco me animou dizendo que ela chegou a durar muito. Com esse incentivo, comprei um vaso maior para fazer o transplante da pimenteira, já que havia três meses que a coitadinha estava num vasinho tão pequeno.



Ontem disse ao Moco que iria mudar a pimenteira de lugar e ele vendo minha dedicação, presenteou-me com uma outra planta. Hoje tomada de coragem e com os ensinamentos de meu grã-mestre, enchi o vaso com a terra e retirei com todo cuidado a pimenteira do vasinho feio. E ela ta aqui linda! Enfeitando a minha janela, ao lado da minha outra planta (que não sei o nome).




Já separei outras pimentas para secar e assim que estiverem prontas colocarei no vasinho feio para que fique tão linda quanto o meu mini-pimentão.

Esse vaso preto era o que estava a pimenteira.

O armário e a cadeira chegaram hoje, amanhã serão montados. Se a abracadabra permitir.