"Ter filhos e criá-los é cada dia gerar e pari-los outra vez, sem descanso."
Lya Luft, Perdas e Ganhos.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Adiantamentos da festa junina.

Essa semana finalizei os convites da festa junina da Maria Fernanda e na próxima semana já começa a distribuição. Contei com a ajuda de um colega de trabalho que gostou da idéia e fez a arte. Buscava idéias de convites para festa junina e sempre esbarrava com o Chico Bento e Rosinha e pra mim não tinha a menor graça. Copiei a idéia de um site que vi e fui fazendo as minhas adaptações #nadasecriatudosecopia.


Amei as idéias das bolotas da Flávia e resolvi copiá-la. Claro que não ficou como o dela, já que ela é profissional, mas vai me atender direitinho. Falando em Flávia, quem quiser entre no site dela para conferir a linda festa que ela fez pra filha.



Resolvi fazer o saquinho surpresa para os convidados dessa vez. Achei algumas coisas bem legais nas minhas andanças e vou aproveitar o que já tinha do ano passado e que estava guardadinho aqui. Para as meninas comprei chuquinha de cabelo que serve como pulseira, pulseiras em formato de bichinhos e tic tac para segurar os cabelos. Optei por isso porque a minha filha ama de paixão sair cheia de penduricalhos, e quem é mãe de menina sabe que prendedor de cabelo nunca é demais. Os meninos ficaram com squeezer e um brinquedinho que pisca de várias maneiras. Chama bastante atenção. Só ficou faltando ensacar e etiquetar. E os pais ganharam o imã que eu também fiz.




O centor de mesa foi uma idéia minha. Vi no Saara o carrinho, as plantinhas e logo imaginei que ele tem tudo haver com festa na roça. Eu achei fofo demais!
A festa terá dois tons predominantes o laranja e o azul. A idéia era fugir do rosa e lilás optando por cores vibrantes que fosse alegre como uma boa festa junina. Pra isso peguei um kit de scrap que tivesse as duas cores predominantes e fui montando aos poucos as etiquetas e decoração de papel.


Quarta recebi o kit de festa da Klin que falei nesse post aqui. Gente é a coisa mais linda e juro que se não tivesse organizado nada somente o kit me atenderia muito bem! O kit não tem nada haver com o tema que escolhi pra festa então já estou bolando algum canto especial  pra ele e adequá-lo ao tema. Tenho ceretza que as crianças vão adorar, ainda mais que os painéis são maiores do que eles (sim são vários painéis!) e eu tenho certeza que ficará bem bonito e fará muito sucesso. A Clarinha já me pediu para usar na festa dela também..rs
Vou deixar pra mostrá-lo junto com a festa! Aguardem...

sexta-feira, 27 de maio de 2011

A realização de mais um sonho.

Sabe quando você se sente feliz e realizada? Pois é assim que estou me sentindo. Algumas pessoas vão ler esse post podem pensar que sou boba, ou penso pequeno, é que provavelmente não sabem da minha história e dos meus sonhos de criança. Minha mãe é uma mãe maravilhosa, fez tudo que podia e não podia, por mim e pela minha irmã. Infelizmente não tive oportunidade de viajar ou ir a alguns lugares que muitos colegas já foram, porque a situação era complicada, minha mãe sempre foi sozinha e por isso tenho ainda mais orgulho dela. E saber que hoje eu posso proporcionar algo pras minhas filhas que a minha mãe não pode fazer por mim e pela Louise me deixa ainda mais contente e feliz. Não só pelas meninas mais por mim também que através delas realizo os meus sonhos de criança.


Ontem fui pela primeira vez assistir Disney on Ice com as meninas. E não consigo explicar o que senti. Nem imagino quando levá-las à Disney, (farei tudo pra realizar esse meu sonho!), só de ver um show como aquele eu chorava de emoção. As mesmas lágrimas que caem nesse momento caiam durante o show. Lágrimas de felicidade.



O show é lindo como tudo que a Disney faz e representa. As meninas amaram. Fernandinha, ou Fernandanca, sentou no meu colo para comer pipoca e estava eufórica. Batia palmas, interagia com os bonecos, me beijava, fazia carinho no meu rosto em forma de agradecimento e depois só queria saber da mamãe. Tem retribuição maior do que essa?


Clarinha, ou Clarindela, já é mais fechada, mesmo assim era lindo ver a carinha dela. Os olhinhos brilhantes e o sorriso no cantinho da boca. Feliz porque o soldado da bruxa a obedeceu em um momento do show em que as crianças interagiam com os personagens. As minhas filhas são duas crianças doces e muito tranquilas. Não me pediam nada, apesar de quase todas as crianças estarem cheias de penduricalhos Disney. Depois acabei comprando dois copos com raspadinha, um dos Incríveis e outro do Mickey. Muito lindo!


Eu que nessas ocasiões sempre gosto de fotografar, deixei a câmera de lado e curti. As poucas fotos que eu tenho estão aqui, mas as recordações ficaram sempre na minha memória.

A plebéia - 3º do ano.

Eu sei que ando atrasada com as minhas metas. Tive que dar uma parada para estudar e acabei ficando sem tempo. Agora voltei e li um livro que ganhei de aniversáriod a minha amiga Bel.
Em tempos de casamento real, o livro caiu perfeito. Chama-se A plebéia.
É a história de uma menina japonesa, filha de uma grande empresário e que nada tem haver com a família real, mas ela é escolhida por eles para casar com o Príncipe Real e então virar a Imperatriz do Japão. A história é bem delicada e muito bonita. Mostra que apesar de todo luxo, glamour perde-se muito mais do que ganha-se. Bem escrito vale a pena ler e conhecer a história. Este livro foi inspirado na vida da Imperatriz Michiko.

Faltam 12!

quarta-feira, 25 de maio de 2011

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Orgulho em ser loira.

Aproveitei e fiz meu cabelo esse final de semana. Fazia muito tempo que não pintava e escovava o cabelo. Aproveitei para clarear um pouco e mudar o visual.

O mais engraçado foi quando a Clara viu que o meu cabelo estava mais claro. Ela olhava admirada, orgulhosa porque a mãe dela agora seria loira. Meu cabelo não ficou loiro, está castanho claro com reflexos dourados. Eu gostei bastante e ela também! E dizia com a boca cheia: “Mãe agora você é loira igual a mim.” Hahahaha

Ela se orgulha em ter os cabelos amarelinhos.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

O jeito certo de elogiar uma criança.

Recentemente um grupo de crianças pequenas passou por um teste muito interessante. Psicólogos propuseram uma tarefa de média dificuldade, mas que as crianças executariam sem grandes problemas. Todas conseguiram terminar a tarefa depois de certo tempo. Em seguida, foram divididas em dois grupos.
O grupo A foi elogiado quanto à inteligência. “Uau, como você é inteligente!”, “Que esperta que você é!”, “Menino, que orgulho de ver o quanto você é genial!” ... e outros elogios à capacidade de cada criança.
O grupo B foi elogiado quanto ao esforço. “Menina, gostei de ver o quanto você se dedicou na tarefa!”, “Menino, que legal ter visto seu esforço!”, “Uau, que persistência você mostrou. Tentou, tentou, até conseguir, muito bem!” ... e outros elogios relacionados ao trabalho realizado e não à criança em si.

Depois dessa fase, uma nova tarefa de dificuldade equivalente à primeira foi proposta aos dois grupos de crianças. Elas não eram obrigadas a cumprir a tarefa, podiam escolher se queriam ou não, sem qualquer tipo de consequência.
As respostas das crianças surpreenderam. A grande maioria das crianças do grupo A simplesmente recusou a segunda tarefa. As crianças não queriam nem tentar. Por outro lado, quase todas as crianças do grupo B aceitaram tentar. Não recusaram a nova tarefa.

A explicação é simples e nos ajuda a compreender como elogiar nossos filhos e nossos alunos. O ser humano foge de experiências que possam ser desagradáveis. As crianças “inteligentes” não querem o sentimento de frustração de não conseguir realizar uma tarefa, pois isso pode modificar a imagem que os adultos têm delas. “Se eu não conseguir, eles não vão mais dizer que sou inteligente”. As “esforçadas” não ficam com medo de tentar, pois mesmo que não consigam é o esforço que será elogiado. Nós sabemos de muitos casos de jovens considerados inteligentes não passarem no vestibular, enquanto aqueles jovens “médios” obterem a vitória. Os inteligentes confiaram demais em sua capacidade e deixaram de se preparar adequadamente. Os outros sabiam que se não tivessem um excelente preparo não seriam aprovados e, justamente por isso, estudaram mais, resolveram mais exercícios, leram e se aprofundaram melhor em cada uma das disciplinas.

No entanto, isso não é tudo. Além dos conteúdos escolares, nossos filhos precisam aprender valores, princípios e ética. Precisam respeitar as diferenças, lutar contra o preconceito, adquirir hábitos saudáveis e construir amizades sólidas. Não se consegue nada disso por meio de elogios frágeis, focados no ego de cada um. É preciso que sejam incentivados constantemente a agir assim. Isso se faz com elogios, feedbacks e incentivos ao comportamento esperado.

Nossos filhos precisam ouvir frases como: “Que bom que você o ajudou, você tem um bom coração”, “parabéns meu filho por ter dito a verdade apesar de estar com medo... você é ético”, “filha, fiquei orgulhoso de você ter dado atenção àquela menina nova ao invés de tê-la excluído como algumas colegas fizeram... você é solidária”, “isso mesmo filho, deixar seu primo brincar com seu videogame foi muito legal, você é um bom amigo”. Elogios desse tipo estão fundamentados em ações reais e reforçam o comportamento da criança que tenderá a repeti-los. Isso não é “tática” paterna, é incentivo real.

Por outro lado, elogiar superficialidades é uma tendência atual. “Que linda você é amor”, “acho você muito esperto meu filho”, “Como você é charmoso”, “que cabelo lindo”, “seus olhos são tão bonitos”. Elogios como esses não estão baseados em fatos, nem em comportamentos, nem em atitudes. São apenas impressões e interpretações dos adultos. Em breve, crianças como essas estarão fazendo chantagens emocionais, birras, manhas e “charminhos”. Quando adultos, não terão desenvolvido resistência à frustração e a fragilidade emocional estará presente.

Homens e mulheres de personalidade forte e saudável são como carvalhos que crescem nas encostas de montanhas. Os ventos não os derrubam, pois cresceram na presença deles. São frondosos, copas grandes e o verde de suas folhas mostra vigor, pois se alimentaram da terra fértil.

Que nossos filhos recebam o vento e a terra adubada por nossa postura firme e carinhosa.

MARCOS MEIER é mestre em Educação, psicólogo, escritor e palestrante.

Seus textos encontram-se no site http://www.marcosmeier.com.br/  e seus livros no http://www.kapok.com.br/ .
[1] Notícia veiculada na revista Galileu de jan de 2011.

fonte: http://www.marcosmeier.com.br/colunas.php?id=19

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Algumas reflexões.

Ando bem pensativa esses dias. Ontem mesmo conversei com uma amiga que mora em São Carlos sobre isso. A Adriana é minha amiga apesar de nunca tê-la visto, temos uma relação bem especial. Conheci a Dri quando estava grávida da Clara e ela esperava por Sofya, a menina de olhos lindos, e desde então mantemos uma grande amizade. Adriana é o tipo de pessoa que sempre tem uma palavra amiga, que se culpa por pouco, que acredita que sempre poderia fazer mais. Apesar de fazer tudo pelas duas filhas e sempre sozinha. Ela me conhece só pelas minhas palavras nos emails e MSN, tamanha afinidade.
Dri foi uma pessoa que quando vivi um momento bem difícil com a Fernanda, ela não mediu esforços para conseguir meu telefone e me mandar mensagens de carinho e fé. E ela nem imagina como isso foi importante pra mim. Mas porque eu falo isso?

O aniversário da Fernanda está se aproximando e apesar do pequeno e simples bolinho que farei pra ela, eu estou preocupada com a lista de convidados. Tive problemas em anos anteriores por ter que priorizar algumas pessoas. Na época isso me chateou bastante, porque eu não poderia chamar todas as pessoas que eu gostaria, e pensava que teriam consciência disso, afinal tratava-se de uma festa infantil.

Hoje em dia aqui em casa temos a seguinte opinião, convidamos todos para evitar esse tipo de problema, mesmo a contra gosto. Afinal sempre faço comemorações para confraternizar com os meus a conquista de mais um ano de vida, seja meu ou da minha família. E o que me deixa chateada, é que apesar disso algumas pessoas que tenho que convidar, não ligam e nem procuram saber como as minhas filhas estão, sem a menor consideração, não passam de desconhecidos. Quando acima citei a Adriana, foi porque na mesma época, pessoas que estão mais perto de mim nem me ligaram pra saber como minha filha estava, se eu precisava de alguma coisa... ou simplesmente para dizer que estavam ali. Nada!
E até hoje é assim. Nesses momentos difíceis é que descobrimos que são os verdadeiros amigos (só um parêntese, minha madrinha que foi de uma ajuda incrível estava sempre lá, dividindo o trabalho, conversando ou apenas se mostrando ali presente e meus dois primos Junior e Alex que apesar de não temos muito contato, foram dois que na época me deixaram emocionada com o carinho e a disposição em me trazer um pouco de tranquilidade e força, apesar do momento bastante complicado senti falta de pessoas que julgava ser importantes pra mim). Quero deixar claro que não estou falando de uma pessoa específica.

Penso que nessas ocasiões eu deveria fazer o que me agrada e dá prazer, ao invés de priorizar só o bom convívio. Quantas vezes recebi pessoas que nem me olhavam ou nem me cumprimentavam para agradar um ou outro, por causa do famoso "bem estar". Como desta vez tudo será por minha conta e risco, resolvi seguir meu coração. Já disse isso muitaz vezes ao meu marido: "Não nasci e nem quero ser santa, só espero ser justa." Desejo não ser mal compreendida com esse pequeno desabafo.

Este texto não é uma indireta, ou direta para ninguém. Escrevi apenas para relatar fatos que acontecem e que não são exclusividades minha. Sei que tem pessoas que leem o blog e que podem interpretar de outra forma gerando fofoca. Eu não usaria o meu espaço para mandar recados, o que preciso resolver, procuro sempre fazer pessoalmente ou por telefone, para evitar mal entendido. Por tanto não passe o texto adiante e nem leve para o lado pessoal.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Fotolivros.

Vou falar um pouco sobre a minha experiência com duas empresas de fotolivros. Hoje em dia tem muitas empresas que fazem esse tipo de trabalho no mercado e com o grande número de opções muitas vezes ficamos sem saber como fazer. Antes de fazer procurei todas as opções que eu tinha de montar o meu projeto. Como se tratava de um álbum muito importante eu queria fazer o melhor e o mais bonito. Pesquisei em vários sites as opções de mercado e resolvi fazer em um site americano, o Shutterfly.

Digipix


Shutterfly

 
Já tinha feito outros dois fotolivros com a Digipix. O primeiro foi um presente pro Claudio e o outro foi pra mãe dele, de Dia das mães. Os modelos que eu escolhi eram os mais simples, conhecidos como Classic. Gostei do resultado, principalmente do segundo que fiz. A única coisa que não me agrada muito é o acabamento que deixa muito a desejar. E isso pesa, porque quando se trata de presentes eu gosto que esteja tudo perfeitinho. Há outras opções de tamanho e tipo, mas não sei se todos os trabalhos saem com a mesma qualidade. Outra coisa que eu não sei se acontecerá com o fotolivro da Shutterfly, o da Digipix tem quase dois anos e as folhas brancas estão amareladas.



Dessa vez o evento também era importante. O tema do fotolivro seria os aniversários da Clarinha, do primeiro ao sexto ano de vida! Eu tinha muita vontade de fazer com a Shutterfly. Mas não tinha muita informação que detalhasse o trabalho da empresa, eu gosto de detalhes, e não tinha muita noção de como sairia o meu trabalho.
 

Todas as imagens acima são do fotolivro da Shutterfly

O site é super simples e fácil de fazer. Você tem opção de escolher o tipo de capa e o tamanho. Optei pelo tamanho 8x11 e pela capa Padded photo cover. Eu levei um susto quando vi o meu, é bem grande! Do tamanho de uma folha de A4 e a capa é linda! A capa e contra capa é uma espécie de almofadinha. E as cores são perfeitas! O acabamento é muito bom!

Fotolivro e a folha de A4

Contra capa
Depois de escolher a capa e o tamanho, você escolhe o tema. O site oferece muitas opções, e é pelo tema escolhido que você monta a capa e contra capa. As páginas internas você pode escolher além do optado pela capa, você tem disponível todos os fundos. É só escolher o template e ir montando, escolhendo o fundo, as fotos e moldura. A última coisa a se fazer é montar capa, contra capa e a lombada. Depois de tudo montado, é só salvar e colocar no carrinho. Eu paguei $ 43,00, equivalente a R$ 71,00, incluindo o frete.

Lombada

Papel tipo camurça que é a primeira folha do livro
Assim que você finaliza recebe um email da Shutterfly confirmando a sua compra e quando o pacote é despachado você recebe um email de confirmação de envio com o tempo previsto para receber. E aí eu tive um problema. Recebi meu email no dia 07/4 avisando que a data de entrega iria do dia 15/4 ao dia 27/4 e no dia 28/4 eu ainda não tinha recebido. Entrei em contato com eles por email e fui prontamente atendida. Eles pediram desculpas pelo ocorrido e me mandaram outro fotolivro sem nenhum custo pra mim. A única coisa ruim era que eu só iria receber quase 1 mês depois! Eu fiquei muito chateada e jurei nunca mais fazer nada com eles, mesmo eles tentando corrigir o erro. Mas não resisti quando vi essa página.

Detalhe do dedinho apontando a foto

Não sei se o problema foi com o correio daqui do Brasil, mas dia 05/5 recebi a encomenda que foi enviada no dia 06/4. Vocês podem ver nas fotos acima a qualidade e o acabamento do trabalho da Shutterfly.
Preto - Digipix, Laranja - Shutterfly

sexta-feira, 6 de maio de 2011

O mundo não é maternal.

Li esse texto na homenagem que a empresa prestou às mães que lá trabalham. Fiquei muito emocionada quando li e depois vi a minha foto com as minhas meninas (e os comentários que ouvi da beleza das minhas fofinhas). Sei que elas só terão noção real do que eu faço por elas, quando elas estiverem no meu papel. Isso é o mais natural, da mesma forma que aconteceu comigo. 

Esta foto foi usada na homenagem do trabalho, eu e minhas bonecas.
É bom ter mãe quando se é criança, e também quando se é adulto. Quando se é adolescente a gente pensa que viveria melhor sem ela, mas é erro de cálculo. Mãe é bom em qualquer idade. Sem ela, ficamos órfãos de tudo, já que o mundo lá fora não é nem um pouco maternal conosco.

O mundo não se importa se estamos desagasalhados e passamos fome. Não liga se virarmos a noite na rua, não dá a mínima se estamos acompanhados por maus elementos. O mundo quer defender o seu, não o nosso.

O mundo quer que a gente fique horas no telefone, torrando dinheiro. Quer que a gente case logo e compre um apartamento que vai nos deixar endividados por vinte anos. O mundo quer que a gente ande na moda, que a gente troque de carro, que a gente tenha boa aparência e estoure o cartão de crédito. Mãe também quer que a gente tenha boa aparência, mas está mais preocupada com o nosso banho, com os nossos dentes e nossos ouvidos, com a nossa limpeza interna: não quer que a gente se drogue, que a gente fume, que a gente beba.

O mundo nos olha superficialmente. Não consegue enxergar através. Não detecta nossa tristeza, nosso queixo que treme, nosso abatimento. O mundo quer que sejamos lindos, sarados e vitoriosos para enfeitar a ele próprio, como se fôssemos objetos de decoração do planeta. O mundo não tira nossa febre, não penteia nosso cabelo, não oferece um pedaço de bolo feito em casa.

O mundo quer nosso voto, mas não quer atender nossas necessidades. O mundo, quando não concorda com a gente, nos pune, nos rotula, nos exclui. O mundo não tem doçura, não tem paciência, não pára para nos ouvir. O mundo pergunta quantos eletrodomésticos temos em casa e qual é o nosso grau de instrução, mas não sabe nada dos nossos medos de infância, das nossas notas no colégio, de como foi duro arranjar o primeiro emprego. Para o mundo, quem menos corre, voa. Quem não se comunica se trumbica. Quem com ferro fere com ferro será ferido. O mundo não quer saber de indivíduos, e sim, de slogans e estatísticas.

Mãe é de outro mundo. É emocionalmente incorreta, exclusivista, parcial, metida, brigona, insistente, dramática, chega a ser até corruptível se oferecermos em troca alguma atenção. Sofre no lugar da gente, se preocupa com detalhes e tenta adivinhar todas as nossas vontades, enquanto o mundo propriamente dito exige eficiência máxima, seleciona os mais bem-dotados e cobra caro pelo seu tempo. Mãe é de graça.

Martha Medeiros

terça-feira, 3 de maio de 2011

Preparação pra mais uma festa.

Já falei sobre as dúvidas que surgiram quando resolvi fazer um bolinho pra Fernanda. Quem me conhece sabe o quanto sou indecisa. E é claro que até bater 45 minutos tudo pode mudar. Dessa vez não seria diferente.

Ano passado faríamos uma festa junina para comemorar o primeiro ano de vida, mudamos faltando 1 mês pra festa. Fechamos com casa de festa. Já tinha adiantado muita coisa da festa.
Deixei guardado sabendo que um dia eu poderia usar. Dito e feito esse ano o segundo ano de vida da Fe será uma linda festa junina!

Agora estou organizando tudo que já tenho. Aproveitei o bom tempo e fui ao Saara. Comprei mais bandeirinhas e balões. Acho que já tenho o suficiente para enfeitar o salão. Falta comprar a juta e o tecido para forrar as mesas. Já pensei no enfeite que colocarei nas mesas e amanhã comprarei tudinho. Assim que montar venho postar as fotos aqui.
Não quero uma festa cheia de placas ou com a mesa milimetricamente medida. Na minha opinião criança não se encaixa nesse perfil. Mais isso é a minha opinião! Quero uma mesa alegre, divertida e bonita como minha Fernandinha é.

A comida será toda junina mesmo. Caldos, bolos, doces, pipocas tudo que uma boa festa junina tem.
Quem tiver sugestões eu aceito!

segunda-feira, 2 de maio de 2011

E a Páscoa.

Viajamos e foi lá que o coelhinho passou e deixou os ovos das meninas. Teve caça ao ovo, muitas fotos, vídeos, praia e nenhum descanso para os pais.

As fotos ficarão para depois.
Quem quiser rir um pouquinho é só ver esse vídeo aqui.
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